O jornalista Vlado Taneski, conhecido por suas reportagens detalhadas sobre crimes em Kičevo, na Macedônia do Norte, tornou-se o principal suspeito dos próprios assassinatos que cobria.
Durante anos, Taneski relatou com uma precisão incomum uma sequência de mortes brutais ocorridas na pequena cidade, chamando atenção pelo grau de informação privilegiada que apresentava em seus textos. Entre 2005 e 2008, pelo menos três mulheres, todas faxineiras com idade entre 50 e 60 anos, foram encontradas mortas em circunstâncias semelhantes: violentadas, estranguladas com fios de telefone e abandonadas nuas em sacos plásticos. Os casos chocaram a comunidade local e desafiaram a polícia.
Antes desses crimes, Taneski era um repórter experiente, com mais de duas décadas dedicadas à cobertura de temas como educação, administração municipal e cotidiano local. Mas, após o primeiro assassinato, ele passou a relatar cada caso para jornais como Nova Makedonija e Utrinski Vesnik, exibindo detalhes que só o assassino ou a polícia poderiam conhecer.
Foi justamente esse conhecimento profundo que chamou a atenção dos investigadores. “Lemos seus textos e isso nos deixou desconfiados. Ele sabia demais”, afirmou Ivo Kotevski, porta-voz da polícia, ao The New York Times. A suspeita se consolidou quando ficou claro que Taneski descrevia características das cenas de crime, como o tipo de fio utilizado e a maneira como os corpos foram dispostos, antes de qualquer divulgação oficial. Clique aqui e leia a matéria completa https://noticias.r7.com/internacional/conheca-a-historia-do-reporter-que-escrevia-sobre-assassinatos-que-ele-mesmo-havia-cometido-08072025/
Seu comentário é de sua inteira responsabilidade. Não reflete nossa opinião.