A traficante Eweline Passos Rodrigues (foto em destaque), 28 anos, mais conhecida como “Diaba Loira”, havia publicado um vídeo nas redes sociais citando Mauro Davi Nepomuceno, o rapper Oruam, e Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, apontado como um dos chefes do Comando Vermelho (CV), dias antes de ser morta. Em 27 de julho, a mulher, que antes era do CV, mas recentemente havia migrado para a facção rival Terceiro Comando Puro (TCP), falou em vídeo que Oruam e Doca tentavam comprar o traficante identificado apenas como “Cocão”, integrante do TCP. https://comandovp190.com.br/criminosos-do-cv-executam-rivais-e-dao-recado-proxima-e-a-diaba-loira/
“Não vai arrumar nadinha, mas pô, pra quem tenta contratar o governo, né? É foda. Qual é, Oruam? Papo reto, tá chato já, mano; tá chato pra caralho, tá querendo comprar o cara, mané? (sic)”, questionou.
“Diaba Loira” ainda disse para “Doca” e Oruam “se ligarem”. “Doca, papo reto, para de querer tudo pra tu, parceiro. Pô, chatão, mano… e outra, aceita, mano, dessa vez tu perdeu, tá ligado? Dessa vez, eu que dei ‘xeque-mate’, bebê”, disse.
Execução
A traficante foi morta a tiros na quinta-feira (13/8), em Cascadura, na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ).
Procurada por envolvimento com o tráfico e organização criminosa, ela era acompanhada por quase 70 mil seguidores somente em um perfil nas redes sociais.
Ela costumava publicar fotos e vídeos ostentando armamentos de grosso calibre, além de vídeos com recados aos seus rivais.
Dias antes de ser morta, “Diaba Loira” havia postado uma frase polêmica na internet: “Não me entrego viva, só saio no caixão”.
A traficante ganhou notoriedade não só por ostentar os fuzis, mas por desafiar, constantemente, inimigos e as forças de segurança.
De vítima a criminosa
Antes de entrar para o mundo do crime, em meados de 2022, a mulher vivia em Santa Catarina (SC), estado em que nasceu, era casada e publicava momentos ao lado do esposo e de seus dois filhos.
No entanto, sua rotina foi completamente modificada após sofrer uma tentativa de feminicídio e fugir para o Rio de Janeiro (RJ). Em solo fluminense, a mulher se aliou ao Comando Vermelho (CV) e passou a viver do tráfico de drogas.
Recentemente, ela havia deixado o CV e passado a integrar o Terceiro Comando Puro (TCP), facção rival.
Fonte: https://www.metropoles.com/
“Não tenho medo da morte”, disse a traficante dias antes de morrer
Eweline Passos Rodrigues
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